1º Momento

    A primeira matéria base consistiu na construção do 1º momento. As caraterísticas do contacto inicial com uma turma foram assim exploradas, sendo fornecidas algumas ideias e sugestões para a elaboração do mesmo.

    Temos então, como método usual nas salas de aula, uma disposição em que todos os alunos se encontram virados para o professor, sendo este a figura central. Pois bem, este método é válido, no entanto não é o melhor em t. Iniciamos então uma reflexão sobre o assunto:

    Em primeiro lugar, se o cerne da educação é o aluno, este deve ser a figura central e não o professor. Surge aqui uma primeira ideia chave, que diz respeito aos “canais de informação”. O docente deve procurar abrir canais de diálogo entre os alunos, dando espaço aos mesmos para intervirem. Não se está a falar de uma anarquia ou um incumprimento dos objetivos, mas de um caminho diferente que leve ao mesmo destino. Neste sentido, experienciamos diversas atividades* que podem ser utilizadas com diferentes objetivos para alunos distintos.

    Mais uma vez compreendemos que através de uma atividade simples, num contexto difícil como o de um auditório, é possivel chegar onde queremos:

    O professor indicou que cada fila devia , da esquerda para a direita, colocar-se por ordem alfabética. Seguidamente, em grupos de três, um porta voz tinha de se apresentar e apresentar os restantes colegas á turma. Com isto foi possivel:

  • Mudar a disposição dos alunos, já que é normal que o “amiguinho” se sente ao lado do “amiguinho”.  Criaram-se canais de informação, canais de comunicação;
  •  Alterar a dinâmica da sala, que muitas vezes contribui para desatenções, fruto do aborrecimento e monotonia. Não foi por acaso que fizemos isto passados cerca de 15 minutos da aula, em que o défice de concentração começa a ser notório.

 

Importa reter então  que existem várias maneiras de abordarmos uma aula e de consequentemente atingirmos os objetivos pretendidos. Num contexto desfavorável, como é o caso de uma aula num auditório para 150 alunos, a estratégia tem de ser diferente da de uma sala de aula com 20 alunos.

Na opinião do grupo, esta primeira temática foi extremamente enriquecedora onde percebemos que há maneiras mais interessantes de conduzir uma aula para além do que está convencionalmente instituído. E o mais interessante foi o facto de o professor nos ter transmitido isto de forma prática, isto é, conhecemo-nos, interagimos e formamos grupos não através de diretrizes autoritárias mas de uma forma “subtil”. Foram introduzidos os conceitos de “canais de informação” e “1º momento”, aprofundados através do trabalho realizado sobre este tema.

 

Nota: Na área individual cada elemento do grupo tem o trabalho realizado sobre o 1º Momento, onde se encontram diferentes exemplos do que pode ser feito neste contexto.